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A mostrar mensagens de janeiro 4, 2004
A Luxúria Nós amamos a carne das palavras sua humana e pastosa consistęncia seu prepúcio sonoro sua erecta presença. Com elas violentamos o cerne do silęncio. Ary dos Santos in As sete virtudes filosofais ou A alquimia dos poetas
Nada... ou năo ? Nada. Năo quero nada. E ao mesmo tempo tudo... Julgo que choro o que năo sou. Perdi-me nas memórias do que nunca serei, do que já năo quero ser... do impossível. Hoje, o "năo" é a minha palavra de eleiçăo. É o que sinto. É mais do que a negaçăo. Mais do que o símbolo n . É um NĂO. E é meu. É sentido. É vivido. É a perda do que nunca há-de chegar... Sou eu... Năo...