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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro 25, 2004
Suspiro... "(...) Não me satisfazendo o mundo, era sempre possível usar da imaginação para melhorá-lo. Não será o mundo afinal coisa minha?, não o trago porventura no meu cérebro?, não existirá apenas enquanto as minhas sensações existirem?, não desaparecerá comigo quando eu desaparecer? Assim, miúdo, propus-me fazer da gélida insatisfação um cálido frémito de luz, das minhas prolongadas mágoas e fugazes alegrias um cacho de histórias que desse algum sentido ao quotidiano, que me soltasse a alma. Os Putos são o resultado desse anseio. (...)" Altino do Tojal Pudesse eu sentir sempre o que sinto de cada vez que saboreio palavras de Altino do Tojal... É perante esta simples e pura beleza que acredito que tudo é possível... Até mesmo... Isso.
Tristeza Invadiu-me, pé ante pé. Minto, foi arrasadora a sua chegada. Rápida, doentia e eficiente, assaltou-me e confundiu-me o pensamento, agonizando por outro lado o coraçăo. A alegria está ali, bem perto, mas năo vejo o caminho. Sinto-me no meio do pântano, ŕ procura de algo, da ponte ou da jangada salvadora. Mas sei que a jangada nunca chegará, e que a ponte está longe para ser construída. Era pedir demais para um ser fútil como eu.
Ora bem... Năo tenho muito jeito nem para despedidas nem para entradas de rompante. Por isso, digo apenas que espero contribuir para a qualidade que este blog já demonstrava sem a minha presença. Obrigado Jack e Calisto. Muito mesmo. Prometo que darei o meu melhor.
Excerto Todos os dias ao acordar pergunto-me o que irei ver. Antes de abrir os olhos passam mil e uma ideias, mil e uma imagens pela minha cabeça. Quando finalmente consigo, a custo, descerrar as pálpebras e encontro os ténues raios de luz perdidos pelo quarto... suspiro de alívio. Excerto de escritos perdidos nas gavetas... nas minhas gavetas.
Sonho Sonho. Não sei quem sou neste momento. Durmo sentindo-me. Na hora calma Meu pensamento esquece o pensamento,             Minha alma não tem alma. Se existo, é um erro eu o saber. Se acordo Parece que erro. Sinto que não sei. Nada quero nem tenho nem recordo.             Não tenho ser nem lei. Lapso da consciência entre ilusões, Fantasmas me limitam e me contêm. Dorme insciente de alheios corações,             Coração de ninguém. Fernando Pessoa
Interrogações... "E como de costume vais passar e perguntar-me Como estão os teus olhos, hoje?" Rui Machado E como de costume dissipar-me-ei em palavras. Mais do que em palavras, em emoções, em incertezas, em artifícios, em penas, em destinos. Os meus olhos? Não sei.