Meu amor, meu amor Meu amor, meu amor meu corpo em movimento minha voz à procura do seu próprio lamento. Meu limão de amargura, meu punhal a escrever nós parámos o tempo, não sabemos morrer e nascemos, nascemos do nosso entristecer. Meu amor, meu amor meu nó e sofrimento minha mó de ternura minha nau de tormento este mar não tem cura, este céu não tem ar nós parámos o vento, não sabemos nadar e morremos, morremos devagar, devagar. José Carlos Ary dos Santos (se pões o Fernando Tordo a cantar eu deixo a Amália soltar a voz)
"Bem do fundo do baú da alma, libertam-se as letras, as palavras, as frases..."