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A mostrar mensagens de maio 15, 2005
Meu amor, meu amor Meu amor, meu amor meu corpo em movimento minha voz à procura do seu próprio lamento. Meu limão de amargura, meu punhal a escrever nós parámos o tempo, não sabemos morrer e nascemos, nascemos do nosso entristecer. Meu amor, meu amor meu nó e sofrimento minha mó de ternura minha nau de tormento este mar não tem cura, este céu não tem ar nós parámos o vento, não sabemos nadar e morremos, morremos devagar, devagar. José Carlos Ary dos Santos (se pões o Fernando Tordo a cantar eu deixo a Amália soltar a voz)