Vazio...
Uma espécie de vida, uma espécie de morte.
Um símbolo de dor, novidade, vazio... Vazio lento e dolente, mas agitado como um turbilhăo de ideias que fere a própria razăo.
No fundo é um buraco, um poço profundo, extenso, aterrorizante, e que o atrai magneticamente, incontrolavelmente, para o abismo do ser.
E depois a escrita! Ah, a escrita! A folha despojada que olha de relance, receoso. Aquela imensidăo de branco imaculado que aterroriza e causa mágoa na essęncia do ser que, no fundo, năo é.
O medo de aceitar a ideia de vazio, o năo querer enfrentar o buraco que o consome a pouco e pouco, que o enche de um nada. Um nada que é forte, duro, invencível e fantasmagoricamente grande...
"Bem do fundo do baú da alma, libertam-se as letras, as palavras, as frases..."