Submersa
Toco no alumínio da janela. Frio.
Fecho os olhos e sinto de novo as águas gélidas a avassalarem-me.
Sinto sal nos cabelos, na cara, nas pernas, na barriga. Há coisas do mar por todo o lado. As algas prendem-me as pernas, as estrelas puxam-me os cabelos. Vejo mal e vejo tudo verde, tudo opaco, tudo salgado.
Quero ir embora, agora.
E estou submersa.
Toco no alumínio da janela. Frio.
Fecho os olhos e sinto de novo as águas gélidas a avassalarem-me.
Sinto sal nos cabelos, na cara, nas pernas, na barriga. Há coisas do mar por todo o lado. As algas prendem-me as pernas, as estrelas puxam-me os cabelos. Vejo mal e vejo tudo verde, tudo opaco, tudo salgado.
Quero ir embora, agora.
E estou submersa.
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