Medo
(...)Năo somos robôs nem pedras falantes, senhor agente, disse a mulher, em toda a verdade humana há sempre algo de angustioso, de aflito, nós somos, e năo estou a referir-me simplesmente ŕ fragilidade da vida, somos uma pequena e trémula chama que a cada instante ameaça apagar-se, e temos medo, acima de tudo temos medo (...)
José Saramago em Ensaio sobre a Lucidez (p.58)
(...)Năo somos robôs nem pedras falantes, senhor agente, disse a mulher, em toda a verdade humana há sempre algo de angustioso, de aflito, nós somos, e năo estou a referir-me simplesmente ŕ fragilidade da vida, somos uma pequena e trémula chama que a cada instante ameaça apagar-se, e temos medo, acima de tudo temos medo (...)
José Saramago em Ensaio sobre a Lucidez (p.58)
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