As Palavras
As palavras passam através de mim, intactas, verdadeiras, naturais, puras. Nada lhes amplio ou suavizo, nada lhes acrescento ou retiro.
Sou como um leito encoberto, profundo e triste, por onde o rio das palavras, imenso, cintilante e alegre segue.
As palavras s?o para mim águas cristalinas e diáfanas. S?o a mais simples das fórmulas químicas, composta por pequenos átomos perceptíveis que s?o as letras.
Os sons resultam do percurso espontâneo deste rio, dos ruídos animados dos salpicos e gotículas que embatem nas rochas que s?o os meus pensamentos.
Este rio interminável, de palavras que correm e escorrem através de mim, encontra a foz numa página vazia, num ecr? em branco, numa lousa negra, num discurso cheio…
E assim, o mar deste meu rio de palavras é todo o mundo que sou e todo o mundo que crio, em todo o mundo que vivo, todos os dias.
As palavras passam através de mim, intactas, verdadeiras, naturais, puras. Nada lhes amplio ou suavizo, nada lhes acrescento ou retiro.
Sou como um leito encoberto, profundo e triste, por onde o rio das palavras, imenso, cintilante e alegre segue.
As palavras s?o para mim águas cristalinas e diáfanas. S?o a mais simples das fórmulas químicas, composta por pequenos átomos perceptíveis que s?o as letras.
Os sons resultam do percurso espontâneo deste rio, dos ruídos animados dos salpicos e gotículas que embatem nas rochas que s?o os meus pensamentos.
Este rio interminável, de palavras que correm e escorrem através de mim, encontra a foz numa página vazia, num ecr? em branco, numa lousa negra, num discurso cheio…
E assim, o mar deste meu rio de palavras é todo o mundo que sou e todo o mundo que crio, em todo o mundo que vivo, todos os dias.
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